E agora que já sabemos sobre o que acontece no nosso cérebro pela hiperestimulação provocada pelas telas, vamos ver que podemos fazer para melhorar a nossa relação com a tecnologia e consequentemente a nossa saúde mental diante dela:
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Agora que já sabemos alguns dos riscos da exposição prolongada às telas vamos puxar o assunto para a área da psicologia infantil. Imagina todos aqueles efeitos que citei nos posts anteriores num cérebro que ainda está em pleno desenvolvimento...
Por isso separei esse artigo super explicativo para quem tiver interesse em saber um pouco mais sobre o assunto:
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Um pouco mais sobre o protocolo/jogo Socialize-se.
Vale muito a pena conferir!!
http://www.psicovita.com.br/loja/socialize-se-um-jogo-para-aprender-a-se-relacionar
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Conheça o Instituto Mundo Kids: mais novo centro de especialidades para o tratamento do autismo e outras neurodivergências em Goiânia!
A vida pede equilíbrio. O mundo pede saúde.
Essa é a chamada de 2023 para a campanha do Janeiro Branco que se trata de “um movimento social dedicado à construção de uma cultura da Saúde Mental na humanidade. "
Diante dos impactos mundiais da pandemia e das guerras que vêm acontecendo, 2023 é um ano que pede equilíbrio para lidar com as mudanças cada vez mais desafiadoras e aceleradas que exigem novas atitudes, novas habilidades, novos entendimentos e novos comportamentos!
Que possamos dar início a campanha da Story de Janeiro Branco tendo como foco a promoção de saúde mental de qualidade o ano todo, para todas as idades, populações e em todos os ambientes que pudermos estar, começando a partir de agora!
Mais informações sobre a campanha você encontra no site: https://janeirobranco.com.br/
ALERTA DE SPOILER:
Curiosidade: mais recentemente, nos episódios 2 e 3 na 19ª temporada, Zola foi submetida a um teste de inteligência muito conhecido, o WISC, e obteve pontuações elevadíssimas, o que significa que o QI dela é superior ao de outras crianças de sua idade.
Mesmo com 19 temporadas Grey's Anatomy nos traz umas reviravoltas impressionantes. O foco da 19ª temporada tem sido a Zola, filha da Meredith e do Derek que aos poucos tem demonstrado vocação e interesse pela medicina também.
Muita gente ainda acredita que só pode iniciar a terapia se tiver algum diagnóstico de transtorno mental ou então que o objetivo da terapia é diagnosticar algo que há "de errado" com a pessoa.
Mas na verdade, na grande maioria das vezes sequer é necessário um diagnóstico, antes ou após o início da terapia.
O sofrimento humano não é uma patologia, mas produto da nossa sociedade e das nossas relações. Já pensou se a gente saísse por aí diagnosticando tudo que causa desconforto?!
Por isso vamos espalhar essa informação: a terapia é para todos aqueles que querem melhorar a sua qualidade de vida e lidar com o seu sofrimento e as suas dores, tenha ou não diagnóstico prévio!
Não perca mais tempo, comece a sua terapia!
Chegamos na última fase do desenvolvimento proposta por Piaget!
°° Nos posts anteriores trouxe algumas informações a respeito de cada faixa etária - correspondente aos períodos Sensório-Motor, Pré-Operatório e Operatório Concreto - com o objetivo de pontuar aspectos importantes de serem observados no desenvolvimento infantil, como método de identificação de atrasos ou dificuldades no desenvolvimento da criança, principalmente, o que não substitui, claro, a avaliação da criança por um profissional qualificado.
°°Chegamos, por fim, ao período das operações formais que se estende dos 12 anos de idade em diante (mais ou menos), surgindo ali logo no início da adolescência, que é uma fase marcada por mudanças significativas no comportamento e nos esquemas cognitivos do indivíduo que deixam de operar por meio apenas da concretude e “avançam” para um outro nível de abstração, baseados na realidade imaginada.
É nesta fase que o adolescente passa a ter condições intelectuais para elaborar conceitos éticos e morais, de valores e condutas, uma vez que “dominando a capacidade de abstrair e generalizar, cria teorias sobre o mundo, principalmente sobre aspectos que gostaria de reformular” (Bock, 1993).
°° Por ser uma fase marcada por contradições e novas visões de mundo, o adolescente pode experienciar sensações de stress e ansiedade, por exemplo, por isso é necessário muita atenção aos seus comportamentos, diálogo aberto e, como sempre, paciência, pois ele ainda está descobrindo o seu mundo.
Retomando a nossa série sobre as fases do desenvolvimento infantil, falaremos hoje sobre o estágio Operatório Concreto, que se dá na faixa etária dos 7 anos de idade aos 11 ou 12 anos, dependendo da criança.
É nessa fase que a criança vai começar a lidar com números, quantidades e situações-problema que devem utilizar do pensamento lógico para serem resolvidas, até mesmo porque esse período coincide com o início da escolarização formal, no que chamamos de Ensino Fundamental.
A maior característica desse estágio é a capacidade que a criança irá apresentar de solucionar problemas concretos, ou seja, do dia a dia, que coincidem com as suas experiências reais. Por isso, para ocorrer a compreensão, são necessárias comparações do que é aprendido com o que já é conhecido ou está sendo fisicamente visualizado.
Assim, atividades matemáticas, por exemplo, ensinadas por meio de relações como quantidade de maçãs, de carrinhos ou blocos coloridos que a crianças podem pegar, ver e elaborar seu raciocínio lógico são essenciais para a aquisição da aprendizagem nesse período.
Bem lembrado!!
Que possamos cuidar da nossa saúde mental desde o princípio!
Você conhece a campanha do janeiro branco?
"A campanha Janeiro Branco, em 2023, tem como tema “A Vida pede Equilíbrio”. O mês promove a reflexão e a renovação de ações e pensamentos para o ano que se inicia. O objetivo é alertar para os cuidados com a saúde mental da população, a partir da prevenção das doenças decorrentes do estresse, incluindo os transtornos mentais mais comuns, como depressão, ansiedade e pânico."
O processo do desenvolvimento infantil designa a melhora das funções e habilidades da criança que irão garantir a sua autonomia e sua autossuficiência.
Diferentemente do crescimento que diz respeito aos aspectos físicos/fisiológicos, o desenvolvimento está mais relacionado ao aprendizado: a criança aprende a andar, falar, carregar objetos etc.
Assim, esse processo é caracterizado por marcos, nos quais é esperado que a criança emita determinados comportamentos em relação a determinada faixa etária.
O desenvolvimento ocorre em quatro esferas: física (motora), cognitiva, social e afetiva, sendo necessária a integração de todas essas esferas para que a criança se desenvolva bem.
Por isso, é importante entender o que é esperado que a criança consiga fazer em cada faixa etária, pois assim os desvios ou atrasos em relação à média podem ser trabalhados com o auxílio de profissionais capacitados.
Nesse estágio se inicia a capacidade do pensamento representativo, ou seja, a criança começa a gerar representações da realidade no próprio pensamento. É isso que possibilita a aprendizagem da fala (que começa bem mais cedo, mas se desenvolve mais rapidamente aqui) e as brincadeiras de “faz de conta”, dando vida e vontade às coisas. Por exemplo, acredita que a bola rola porque tem vontade ou que o sol se põe para que ela possa dormir.
Essa fase é marcada por um egocentrismo evidente, que faz parte do desenvolvimento cognitivo típico de qualquer criança. Ao falar, ela fala sozinha e poucas vezes considera aquilo que foi dito para ela, também não aceita dividir seus brinquedos, por exemplo.
O pensamento representativo é o que permite o desenvolvimento do pensamento lógico posteriormente. Nessa fase, a criança pode se confundir com números e quantidades.
É também nesse estágio que as crianças começam a entender o que é certo e o que é errado, o que podem e o que não podem fazer. No entanto, ao serem apresentadas a uma nova situação inusitada, elas ainda não são capazes de julgar moralmente o problema, fazendo aquilo que têm vontade (independente de ser certo ou errado).
Por isso, pais e mães devem ter paciência com as crianças nessa fase. Ela ainda tem muito a aprender e não adianta brigar quando ela faz algo de errado: ela simplesmente não é capaz de perceber sozinha que não pode.
O que é aconselhável, então, é que você mostre para a criança a forma correta de se comportar naquela situação em contraste com a forma equivocada, reforçando sempre quando a criança se comportar de acordo com o que lhe é esperado. Aos pouquinhos ela vai aprender!
-No nascimento, o bebê:
Dorme a maior parte do tempo;
Suga com a boca com frequência;
Chora quando é perturbado ou sente desconfortos.
- Com 4 semanas
Leva as mãos aos olhos e à boca;
Move a cabeça de um lado para o outro quando deitado;
Segue um objeto em movimento em frente ao rosto com o olhar;
Responde aos sons do ambiente (levando sustos, chorando etc.);
Pode se virar na direção de vozes e sons familiares;
É capaz de focar em um rosto.
- Com 6 semanas
Observa objetos dentro do seu campo de visão;
Passa a sorrir quando falam com ele;
Fica deitado sobre a barriguinha.
- Com 3 meses
Consegue manter a cabeça firme quando está sentado;
Eleva a cabeça a 45º quando deitado de bruços;
Abre e fecha as mãozinhas;
Faz força com os pés quando é colocado sob uma superfície plana;
Movimenta-se para alcançar brinquedos suspensos, como o móbile do berço;
Segue, com o olhar, um objeto na frente do seu rosto, balançando a cabeça de um lado para o outro;
Observa rostos atentamente;
Sorri ao ouvir a voz do cuidador (mãe, pai, babá etc.);
Começa a balbuciar, emitindo sons semelhantes à fala.
- De 5 a 6 meses
Mantém a cabeça firme quando está de pé;
Consegue se sentar com apoio;
Rola o corpo em um sentido, geralmente da posição deitado de bruços para deitado de costas;
Tenta alcançar objetos;
Reconhece pessoas à distância;
Presta bastante atenção às vozes humanas;
Sorri espontaneamente;
Ao sentir prazer, expressa por meio de gritinhos;
Balbucia para brinquedos.
- Com 7 meses
Consegue se sentar sem apoio;
Sustenta parte do seu peso corporal quando mantido de pé;
Passa objetos de uma mão para a outra;
Segura a própria mamadeira;
Procura objetos que caíram;
Responde ao próprio nome;
Balbucia combinando vogais e consoantes;
Responde à brincadeira do “cadê o bebê?”.
- Com 9 meses
Consegue se sentar bem;
Tenta pegar brinquedos que estão longe do seu alcance;
Responde quando os brinquedos são tirados dele;
Engatinha ou se mantém sobre os pés e as mãos;
Consegue se colocar de pé;
A partir da posição de bruços, consegue se sentar;
Consegue ficar de pé se apoiando em algo ou alguém;
Diz “mama” e “papa”.
- Com 12 meses
Consegue andar se apoiando em móveis ou segurando a mão de pessoas;
Pode dar um ou dois passos sem apoio;
Fica em pé por poucos momentos de cada vez;
Diz “mama” e “papa” para as pessoas corretas;
Aprende a beber em copo;
Bate palminhas e dá tchau;
Consegue falar algumas palavras.
- Com 18 meses
Anda bem;
Consegue subir escadas se apoiando.
Desenha uma linha vertical;
Faz uma torre com 4 cubos;
Vira várias páginas de um livro ao mesmo tempo;
Fala cerca de 10 palavras;
Puxa brinquedos em cordas;
Consegue comer algumas coisas sozinho.
- Aos 2 anos:
Tem coordenação motora o suficiente para correr bem;
Sobe em móveis.
Manuseia bem talheres;
Vira páginas individuais dos livros;
Faz uma torre com 7 cubos;
Forma frases com 2 ou 3 palavras.
Dando continuidade à nossa série sobre as fases do desenvolvimento infantil, falaremos sobre o período pré-operatório, que se estende dos 2 aos 7 anos de idade (normalmente) e cujo marco principal é o aparecimento da representação simbólica (identificação e internalização de símbolos associados aos seus respectivos significados), o que culmina no surgimento da linguagem.
Uma vez que a aquisição e o desenvolvimento da função simbólica estão diretamente relacionados ao desenvolvimento das habilidades cognitivas, em especial o que chamamos de inteligência (capacidade de resolução de problemas), perceber como se dá a aquisição da linguagem na sua criança é essencial, já que essa é uma condição necessária para o desenvolvimento das demais habilidades cognitivas.
Justamente pela relação direta entre a representação simbólica e o desenvolvimento da inteligência, essa é aquela famosa fase dos "porquês", dado que as crianças estão tentando encontrar razões de tudo o que acontece ao seu redor, uma vez que o egocentrismo do estágio anterior permanece e a criança não concebe uma realidade da qual não faça parte.
Também é comum que atribuam características humanas aos objetos, por isso suas bonecas sentem fome ou frio, ou se riscarem a parede acreditam que a casa ficará triste, por exemplo.
Aos poucos, no decorrer desse período, a linguagem vai deixando de ser apenas representativa e começa a se tornar intencional, o que significa que a criança usa a linguagem não apenas para dar nomes às coisas e atribuir significados à elas, mas já usa as palavras, às vezes já compondo frases no início, com a intenção de se comunicar com outro interlocutor.
É válido lembrar, então, que quanto menor a criança mais se destaca a linguagem egocêntrica em relação à linguagem socializada. (Continua no próximo post )
Nesse estágio (pré-operatório), também, se desenvolve a coordenação motora fina, exemplificada pela aquisição do movimento de pinça com os dedos, o que permite o futuro desenvolvimento da escrita.
Este também é o período das brincadeiras de faz-de-conta, por isso o brincar simbólico em crianças com atraso no desenvolvimento deve ser estimulado, pois permite a atribuição de significados aos símbolos.
Por fim, é importante permitir que a criança explore os objetos nessa fase, descobrindo para que servem e como transformá-los em outras coisas em suas brincadeiras, atribuindo-lhes significados e adaptando-os para os mais diversos usos que possa imaginar para ele.
Ter paciência com os pequenos também é muito importante nessa fase. Eles vão fazer muitas perguntas, estão tentando conhecer o mundo e tudo ao seu redor, estão procurando por respostas e cabe aos adultos com quem ela convive a função não apenas de respondê-la, mas também de lhe instigar a curiosidade para que continue sempre a perguntar.
Tenham paciência, com carinho e cuidado tudo dá certo