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Falam em empatia. Em inclusão.
Organizam eventos, promovem ações, mobilizam campanhas.
Mas tem coisa que o azul não mostra.
E uma delas é o quanto a própria estrutura desses eventos, muitas vezes, já exclui quem deveria se sentir acolhido ali.
Barulho, calor, multidão, estímulos em excesso…
Tudo isso num espaço pensado para autistas — mas sem a presença ou escuta de autistas.
Como isso pode ser verdadeiramente inclusivo?
Durante muito tempo, eu me perguntei se o problema era comigo.
Se era frescura. Se era falta de esforço.
Hoje, eu entendo que não é.
E mais do que isso: percebo o quanto a estética da inclusão às vezes fala mais alto do que a prática dela.
A gente precisa ter coragem de rever.
De repensar o que estamos chamando de acessível.
De entender que boas intenções não compensam a ausência de escuta real.
Hoje, nos meus stories do Instagram (@psia.na), eu compartilhei um pouco sobre como esse tipo de evento me atravessa — não só como autista, mas como psicóloga e profissional da área.
Se quiser continuar essa conversa comigo por lá, fica o convite.
Nem tudo precisa ser sobre acusar.
Mas algumas coisas precisam, sim, ser questionadas.
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A STORY Clinic está ganhando forma… mas ela já tem alma.Porque mais do que consultórios, estamos erguendo espaços onde histórias ganham espaço para florescer.
Ouvimos cada detalhe, cada sonho, cada expectativa — para que tudo aqui faça sentido.Para que cada ambiente acolha, inspire, transforme.
Ouvir histórias para construir histórias.Esse é — e sempre será — o nosso alicerce.
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Barbie psicóloga, Barbie social media, Barbie professora, Barbie estrategista de marketing, Barbie editora de vídeo, Barbie dona de agência, Barbie roteirista, Barbie faz-tudo.
Durante muito tempo me disseram que eu precisava escolher uma só. Uma profissão. Um caminho. Um rótulo. Mas o que ninguém via é que todas essas versões minhas apontavam para o mesmo lugar: comportamento humano.
Nas redes sociais, nas consultorias, na psicoterapia, no marketing, nas aulas, nos conteúdos, nas pós-graduações, no MBA… tudo gira em torno disso. Tudo conversa. Tudo se cruza.
Me disseram que eu precisava parar de fazer tanta coisa ao mesmo tempo. Que isso era demais. Mas o que descobri é que, pra mim, funciona assim. Não estou aqui pra romantizar sobrecarga — sei os meus limites, respeito meu tempo e minha saúde mental. Mas também sei que sou múltipla por natureza.
E me realizo em cada espaço onde posso falar sobre gente, comportamento, consumo, escolhas e possibilidades. Cada coisa que faço me alimenta. Cada projeto meu carrega um pedaço da minha história. E se tem uma coisa que eu aprendi com essa vida de Barbie mil e uma funções é que eu não preciso me encaixar em uma só caixinha quando posso construir o meu próprio cenário. Porque, no fim das contas, tudo isso que parece ser “muito” é, pra mim, uma coisa só: gente. E isso me move.
Ana Júlia Arantes
Psicóloga Clínica
CRP 09/19131