O nosso primeiro contato com o mundo se dá por meio da nossa família e nossas primeiras e mais duradouras relações sociais costumam ser familiares.
Essas pessoas com quem temos contato desde a primeira infância nos apresentam o mundo segundo as suas lentes e nos moldam a ele a partir da criação que nos dão, seja ela boa ou ruim.
Nossa sociedade tem o costume de romantizar relações familiares como se toda família fosse inerentemente boa, mas a verdade é que não é.
Nem todos os pais querem o bem dos seus filhos, nem todos avós amam seus netos, nem todos irmãos se dão bem e contextos familiares harmoniosos são mais exceção do que via de regra, na verdade.
Da mesma forma que a família é a primeira em várias coisas nas nossas vidas, é comum que também seja a primeira a nos adoecer.
Cobranças, regras e conflitos tendem a gerar mais sofrimento quando temos um vínculo com as pessoas.
E não se enganem, esse vínculo muitas vezes nem é de afeto e sim apenas de convivência.
Por isso precisamos romper com a ideia de que amar a família é condição essencial para vivermos bem, porque muitas vezes o que nos impede de viver bem é justamente ela.
Na comportamental acreditamos que o meio está diretamente ligado à saúde "mental" da pessoa e sendo o ambiente familiar um ambiente como qualquer outro, podemos atuar diretamente e a partir de bases científicas nas relações familiares para promover preparo tanto individual para lidar com essas relações, quanto coletivo, com vários membros de uma mesma família, potencializando o bem-estar familiar como um todo.
Nem toda relação familiar é saudável, mas trabalhar ativamente para que elas não te adoeçam é essencial e para isso estamos aqui!
Sua história não precisa ser aquela que sua família escreveu para você!
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