O final de ano chega como uma tempestade de compromissos, encontros, celebrações e uma pressão quase invisível para estarmos sempre disponíveis para os outros. A correria para atender às expectativas, seja da família, dos amigos ou da sociedade, pode nos tirar do centro de nós mesmos. E, de repente, estamos tão imersos nas agendas e nas demandas externas que nos esquecemos de nos reservar tempo. Tempo para respirar, para sentir, para simplesmente estar com o que é nosso.
Quem nunca se sentiu exausto no meio de uma festa de fim de ano, com um sorriso no rosto, mas com a alma distante? Como se estivéssemos tão ocupados sendo o que os outros esperam de nós que perdemos a conexão com o que realmente importa: nosso bem-estar emocional, nossos limites e a nossa própria presença.
É fácil se perder no ritmo acelerado dessa época do ano, mas é essencial se lembrar de que, mesmo no meio da festa, você precisa estar presente para si mesmo. Cuidar de si não significa se isolar, mas dar espaço para que suas necessidades emocionais sejam ouvidas, para que você se reconheça no meio da celebração e não apenas exista ali, desconectado de si.
Nosso corpo e nossa mente, assim como nossas relações, precisam de cuidados constantes. Mesmo nos momentos de maior agitação, podemos (e devemos) encontrar pequenos respiros. Um momento para refletir, para sentir, para simplesmente estar. Isso não é egoísmo, é uma necessidade. É preciso se ouvir para, de fato, estar presente para os outros.
Neste final de ano, que tal buscar um equilíbrio? Entre os compromissos, se dê o presente de estar consigo mesmo, de se conectar com suas emoções e de reconhecer seus limites. Só assim você poderá vivenciar o que é mais importante: a paz interior e a autenticidade nas relações.
#desconexãointerna #autocuidado #gestalterapia #reflexãointerna #fimdeano