Você já parou para pensar no paradoxo que é amar e, ao mesmo tempo, sentir medo?
Por mais estranho que possa parecer, esses sentimentos podem andar lado a lado, o medo surge porque o amor nos coloca diante do outro, mas também de nós mesmos. Ele nos lembra das nossas fragilidades, das cicatrizes que carregamos, dos receios que nos fazem questionar se somos suficientes ou se merecemos tanto afeto.
E é justamente quando a relação é boa que, muitas vezes, o medo aparece com mais força, afinal, o que acontece se algo der errado? Se a felicidade que você começou a viver escapar pelas mãos?Mas aqui está o ponto: o medo não precisa ser inimigo do amor, ele pode ser um lembrete de que você está investindo em algo valioso, em algo que importa; aprender a reconhecer e acolher esse sentimento é o que transforma a sua experiência com ele.
E, nesse processo, é possível perceber que o amor não precisa ser perfeito, nem isento de inseguranças, para ser verdadeiro, ele só precisa de espaço para existir, junto ao medo, aos desafios, e a você.
Então, hoje, eu te convido a refletir: como você tem acolhido seus sentimentos dentro das suas relações? Você tem dado espaço para que eles convivam ou tenta ignorá-los, esperando que desapareçam?
Reconheça, abrace, e permita-se sentir! O medo não define o amor, mas como você lida com ele pode transformar tudo.
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Wanessa Sales
Psicóloga Clínica e Gestalt-Terapeuta
CRP 09/16885