O autismo é parte desse mundo e não um mundo à parte!🧩
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Recentemente o Centers for Disease Control and Prevention (CDC), órgão estadunidense, divulgou a mais recente estatística de prevalência de casos diagnosticados de autismo apontando que atualmente uma a cada 36 crianças está dentro do espectro.
Temos acompanhado o aumento anual dessa taxa de prevalência. No ano de 2000 essa estatística era de 1 para 150, até o ano passado de 1 para 44, e agora esse novo número tem fomentado debates sobre o aumento rápido da quantidade de diagnósticos.
O fato é que até pouco tempo quase não se falava sobre diagnóstico e tratamento para o autismo. Poucos eram os profissionais que se qualificavam para atender essa população e por isso muitas pessoas chegaram a vida adulta com todas as dificuldades do transtorno, mas sem jamais compreenderem do que elas se tratavam.
Também, essas pesquisas estão se aproximando cada vez mais de um valor real, pois têm passado a incluir nas análises populações que antes não eram pesquisadas, como latino-americanos, negros e indígenas.
Ou seja, muito provavelmente não é o número de casos de TEA que tem aumentado tanto assim e de forma tão rápida, mas sim o número de casos notificados, pois agora temos mais informações sobre o transtorno e mais profissionais capacitados para fazer a avaliação e o tratamento.
E assim é a ciência! Uma constante evolução e é isso que nos permite aprimorar a nossa prática para compreender e desmistificar o autismo, promovendo a conscientização e a inclusão dessas pessoas na sociedade cada dia mais, como deve ser!
A maternidade e a paternidade típica já são um desafio, mas quando são atípicas tudo é redobrado!
Ninguém foi preparado ao longo da vida para lidar com as demandas da criação de uma criança atípica, então é necessário que os pais/responsáveis tenham os aparatos necessários para passar por esse processo com e pela sua criança da melhor forma possível.]
Por isso lembre-se de se cuidar também!
Você merece ser acolhido (a) por um profissional capacitado que compreenda a sua vivência particular como familiar de uma criança/adolescente neuroatípico e que possa te ajudar a cuidar de si mesmo (a) também!
Conte conosco para isso!
Ter AT é só vantagens!
Para além de complementar as horas de terapia semanais da criança, a assistência terapêutica atua diretamente no ambiente natural da criança (casa, escola, outros) ajudando assim na inserção social da criança no seu meio e na generalização dos aprendizados da clínica para o dia a dia.
Também nas intervenções realizadas dentro do setting terapêutico, cada aprendizado tem foco na sua função para que a criança desenvolva ainda mais autonomia sobre a própria vida e seja capaz de generalizar para outros ambientes os aprendizados dali.
A assistência terapêutica é uma terapia complementar que oferece suporte aos outros profissionais que trabalham com a criança e também aos pais, integrando diversos olhares e metas para o desenvolvimento da criança em sessões mais recorrentes/frequentes.
Qualquer criança pode ter um assistente terapêutico, dependendo da necessidade, mas em especial nos casos de TEA, é de suma importância que a criança tenha essa estimulação quase que diária, para que possa cristalizar e generalizar os aprendizados que tanto precisa para se desenvolver adequadamente e de forma independente.
Viu? Só vantagens mesmo! E por isso você pode contar com a nossa equipe capacitada de assistência terapêutica e intervenção infantil!
Entre em contato e agende um encontro conosco!
Você sabe por que o mês de abril é considerado o mês da conscientização do autismo?
Se não, saiba um pouco sobre essa causa aqui: https://autismoerealidade.org.br/2022/04/30/abril-azul-historia-e-significados/

Já era de se esperar que a pandemia afetasse negativamente a saúde mental de todos, pois a sociedade que nos impôs continuarmos produzindo mesmo em meio ao caos da saúde mundial de qualquer maneira, mesmo que remotamente, agora exige que voltemos à presencialidade ainda mais acelerados e produtivos que antes com o discurso do "trabalho acumulado" e das "percas na produção" no período pandêmico.
Duas coisas devem ser questionadas nesse cenário:
1) Como o trabalho pode ter acumulado se a maioria dos trabalhadores nunca parou realmente de trabalhar?
2) se houveram tantas percas que o trabalho deva ser acelerado para suprí-las, qual o plano de ação e o prazo estabelecido para que o ritmo produtivo volte à real normalidade?
A verdade é que o mundo do trabalho não apenas não se adaptou adequadamente ao contexto de pandemia quando houve a necessidade, como agora busca explorar ainda mais seus tralhadores sob o discurso dos "atrasos na produtividade".
É esse o sistema de trabalho que após a pandemia têm feito chegar aos consultórios um caso atrás do outro de Burnout. E isso é muito sério!!
Não precisa ter medo, a terapia não vai "apagar o seu brilho"!
Muitas pessoas têm medo de que ao começar a dar atenção aos seus problemas e se permitir sentir tudo aquilo que as incomodam acabem se tornando mais sérias, amarguradas e negativas...
Por isso, muitas vezes ignorar o que sentem, colocando uma máscara de "good vibes" e performando uma positividade e gratidão forçadas a tudo parece o correto a se fazer.
Até porque o que mais vemos por aí são "profissionais" dizendo que esse é o correto a se fazer. Quem nunca ouviu falar sobre a famosa "lei da atração", não é mesmo?
Mas o fato é que ignorar seus sentimentos negativos não faz eles sumirem e também não resolve a causa deles, ou seja, em algum momento eles virão à tona e com força total.
O motivo do seu brilho estar se apagando, na verdade, é por você não estar se permitindo sentir o que é necessário sentir para se "curar".
Então não se preocupe, a terapia não vai apagar o seu brilho, mas certamente ela pode trazê-lo de volta!
Essa semana comecei uma nova etapa na minha carreira: atendimentos com adultos!
Trabalho já há 4 anos com atendimentos infantis e percebi a necessidade de ampliar a minha atuação para acolher, em especial, os pais dessas crianças e outros familiares, então tenho buscado aperfeiçoamento nesse sentido.
Será um semestre puxado de atendimentos, mas mal posso esperar por cada aprendizado que há de vir!🥰
Boa Tarde!! Foi dada a largada para o mês de fevereiro e mesmo que a campanha do janeiro branco tenha chegado ao fim, é o nosso dever sempre levantar o debate sobre saúde mental. Por isso hoje, vou trazer alguns posts para vocês falando sobre tecnologia, saúde e família e outros temas. Fiquem ligados!
O nosso primeiro contato com o mundo se dá por meio da nossa família e nossas primeiras e mais duradouras relações sociais costumam ser familiares.
Essas pessoas com quem temos contato desde a primeira infância nos apresentam o mundo segundo as suas lentes e nos moldam a ele a partir da criação que nos dão, seja ela boa ou ruim.
Nossa sociedade tem o costume de romantizar relações familiares como se toda família fosse inerentemente boa, mas a verdade é que não é.
Nem todos os pais querem o bem dos seus filhos, nem todos avós amam seus netos, nem todos irmãos se dão bem e contextos familiares harmoniosos são mais exceção do que via de regra, na verdade.
Da mesma forma que a família é a primeira em várias coisas nas nossas vidas, é comum que também seja a primeira a nos adoecer.
Cobranças, regras e conflitos tendem a gerar mais sofrimento quando temos um vínculo com as pessoas.
E não se enganem, esse vínculo muitas vezes nem é de afeto e sim apenas de convivência.
Por isso precisamos romper com a ideia de que amar a família é condição essencial para vivermos bem, porque muitas vezes o que nos impede de viver bem é justamente ela.
Na comportamental acreditamos que o meio está diretamente ligado à saúde "mental" da pessoa e sendo o ambiente familiar um ambiente como qualquer outro, podemos atuar diretamente e a partir de bases científicas nas relações familiares para promover preparo tanto individual para lidar com essas relações, quanto coletivo, com vários membros de uma mesma família, potencializando o bem-estar familiar como um todo.
Nem toda relação familiar é saudável, mas trabalhar ativamente para que elas não te adoeçam é essencial e para isso estamos aqui!
Sua história não precisa ser aquela que sua família escreveu para você!
Pesquisadores de uma universidade australiana descobriram que ouvir música é recomendável, pois além de diminuir e prevenir a ansiedade e a depressão, pode também ajudar a conter doenças neurodegenerativas!
O Instituto MARCS da Western Sydney University estudou os efeitos da música clássica e de sons ambientes na produção de neurotransmissores do cérebro que atuam na prevenção e melhora de quadros e sintomas de ansiedade, estresse, depressão e doenças neurodegenerativas.
Para além desse estudo, outros pesquisadores da área comentam que independentemente do gênero musical, a música pode auxiliar na regulação emocional e do humor, pois suas características rítmicas e repetitivas atuam no neocórtex, uma região do cérebro onde estão as áreas mais desenvolvidas do córtex, acalmando e reduzindo a impulsividade.
Só benefícios, não é mesmo?
Que tal inserir a música na rotina a partir de agora?
Que a tecnologia é uma grande aliada nossa no dia-a-dia isso é inegável.
E estamos cansados de saber que aquele ditado popular que diz que "tudo que é demais passa" está mais do que correto. Mas você sabe por que no caso do uso de telas e acesso a internet precisamos ser ainda mais vigilantes com os excessos?
Preparei esse post em 3 partes para vocês compreenderem um pouquinho sobre esse assunto. Vem conferir!
Agora que já falamos um pouco sobre como a tecnologia pode ser usada a nosso favor, vamos falar um pouquinho sobre os malefícios do seu excesso e uso sem cautela, veja só:
Continuando a nossa sequência sobre tecnologia e saúde mental:
E agora que já sabemos sobre o que acontece no nosso cérebro pela hiperestimulação provocada pelas telas, vamos ver que podemos fazer para melhorar a nossa relação com a tecnologia e consequentemente a nossa saúde mental diante dela:
Agora que já sabemos alguns dos riscos da exposição prolongada às telas vamos puxar o assunto para a área da psicologia infantil. Imagina todos aqueles efeitos que citei nos posts anteriores num cérebro que ainda está em pleno desenvolvimento...
Por isso separei esse artigo super explicativo para quem tiver interesse em saber um pouco mais sobre o assunto:
