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As coisas que a gente se submete por um diploma 😅
Dica de leitura para profissionais de saúde que atuam com atendimentos em grupo, em especial grupos de habilidades sociais:
Del Prette e Del Prette são grandes nomes da psicologia e desenvolveram esse manual como um guia muito bem estruturado para nortear atendimentos em habilidades sociais, apresentando primeiro a teoria e depois os instrumentos psicológicos adequados para cada intervenção.
Sem sombra de dúvidas essa foi a minha melhor aquisição dos últimos tempos!! 📚
Quem aqui também não tem dó de marcar o livro enquanto está estudando?
Eu particularmente se não sair destacando tudo e diferenciando por cores logo logo esqueço o que acabei de ler e quando preciso encontrar de novo fico perdida 😅
Por aqui utilizo o seguinte método para destacar o texto: marcador verde para as coisas importantes e marcador rosa para as coisas MUITO importantes. Dessa forma, quando abrir o livro novamente, já sei mais ou menos o que estou procurando e onde está.
Mas me conta aí: qual o seu método de estudo que mais funciona para você?
Em novembro do ano passado a equipe da Story teve a oportunidade de estar presente no 16º Encontro de Análise do Comportamento da PUC de São Paulo e algumas vertentes de pesquisas finalizadas e em andamento de grandes pesquisadores do país chamaram atenção para o direcionamento sociopolítico de sua temática.
Isso é muito importante para observarmos como nos últimos anos as pesquisas em Análise do Comportamento no Brasil têm avançado e se direcionado às causas sociais relevantes como racismo, feminismo e LGBTQIA+ fobia, por exemplo.
Somente pela programação do evento mencionado como exemplo, percebe-se que as perspectivas em pesquisa na Análise do Comportamento são muito promissoras para 2023 e isso se reflete diretamente na clínica que cada vez mais vai tendo subsídios para melhor atender populações vulnerabilizadas.
Começando o semestre com a agenda LOTADA, graças a Deus!🙏 Mas ainda tenho alguns horários disponíveis...
Esse semestre estarei atendendo na clínica escola da PUC (adultos) e na clínica Mundo Kids (crianças e adolescentes). Quem tiver interesse é só entrar em contato no particular! 😉
⭐ Olá! Hoje vamos falar um pouquinho do livro “Mundo Singular: entenda o autismo” escrito pela Dra. Ana Beatriz Barbosa Silva, pela mestre em ABA Mayra Bonifacio Gaiato e pelo Dr. Leandro Thadeu Reveles.
⭐ O livro foi publicado em 2012, é bem curtinho e de leitura bastante fácil para aqueles que estão começando os estudos e a busca por conhecimento na área do TEA agora, como estudantes/profissionais da psicologia e pedagogia que lidam diretamente com autistas na clínica/escola, bem como para pais e cuidadores que receberam o diagnóstico do filho há pouco tempo e ainda estão meio perdidos nesse mar de informações sobre autismo e suas implicações na vida da criança.
⭐ Deixo aqui a recomendação, pontuando que é uma leitura bem inicial e básica sobre o tema, mas que para começar pode ser bem interessante.
Se você já leu esse livro me conta aqui o que achou... 💙
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Seguindo na nossa review do livro “Mundo Singular: entenda o autismo” de Silva, Gaiato e Reveles (2012), vamos falar um pouquinho do capítulo 4, intitulado “Meu filho é autista, e agora?”
Essa é uma pergunta muito comum entre os pais de crianças que acabaram de receber o diagnóstico do TEA, pois, como bem colocam os autores, quando se recebe a notícia de que se terá filhos, logo os pais idealizam como esse filho será, o que irá fazer ao longo da sua vida, fazem planos e imaginam a criança dos seus sonhos e como irão criá-las para que atendam suas idealizações. A questão é que, em nenhum momento, os pais costumam cogitar a possibilidade desta criança não corresponder às suas expectativas, ainda mais se a causa for um diagnóstico de autismo, pois esse termo (autismo) por si só já é carregado de preconceitos e mistificações, por isso, quando recebem o diagnóstico de seu filho, costumam não saber nem por onde começar a agir.
Neste sentido, o livro traz uma lista de dicas para que os pais saibam manejar a situação da forma mais didática possível, sendo estas:
1. Informar-se (consumir apenas conteúdo de profissionais, ler bastante e procurar entender como o TEA funciona)
2. Incentivar o filho a se cuidar sozinho
3. Dar tarefas para que ele realize (auxiliar sempre que necessário até que ele consiga fazer sozinho)
4. Treinar a generalização do aprendizado (para além das terapias)
5. Dividir as responsabilidades dentro de casa (nem a mãe e nem o pai devem tomar todas as responsabilidades da casa e/ou da criança. O trabalho conjunto é essencial)
6. Ter tempo para o parceiro
7. Estabelecer ao menos uma refeição ao dia em família (fazer desse um momento de diálogo/interação agradável entre o casal ou entre o pai/mãe e a criança)
8. Conversar com outros pais que tenham filhos autistas
9. Procurar oportunidades para seu filho desenvolver habilidades sociais (a escola regular é uma boa opção)
10. Trabalhar em conjunto com a escola (desenvolvendo um plano de ensino individualizado para a criança)
11. Lembrar os erros do passado (e não se cobra acertar o tempo todo)
12. Criar estratégias
13. Buscar ajuda especializada
E aí, o que vocês acham dessas dicas?
Agora, no nosso último post sobre o livro “Mundo Singular: entenda o autismo” de Silva, Gaiato e Reveles (2012), vamos falar um pouquinho sobre a relação entre o autismo, as emoções e os relacionamentos.
Durante muito tempo, as pessoas autistas foram rotuladas como “sem sentimentos”, o que não é verdade.
Vamos pensar assim: o cérebro humano é formado de várias áreas e cada uma, apesar de ter sua função particular, se comunica com as demais, funcionando como uma unidade, fazendo com que a pessoa expresse comportamentos/emoções. Pois bem, segundo os autores, o cérebro de uma pessoa SEM autismo funciona como uma unidade, ou seja, as várias áreas do cérebro são interligadas e se comunicam bem, caracterizando o que chamamos de desenvolvimento típico. Mas já nas pessoas COM autismo, estas áreas não conseguem se comunicar de forma efetiva, o que faz com que elas tenham dificuldade em expressar seus afetos, podendo fazer isso de maneira alternativa e ou inadequada, o que não significa que ela não esteja sentindo afeto e/ou emoção, mas apenas que não aprendeu ainda a se expressar da forma social e culturalmente típica.
Ou seja, farão isso não por falta de sentimento, mas porque a área do cérebro onde os afetos são vividos não se conecta corretamente com a área onde estes afetos são expressos. Isso faz com que pessoas autistas tenham sentimentos verdadeiros e profundos, mas não consigam expressá-los tão facilmente quanto pessoas com o desenvolvimento típico.
É importante, então, saber e espalhar esse conhecimento, auxiliando na desmistificação de que autistas seriam pessoas de “coração frio” ou sem sentimentos. O afeto existe, independentemente da forma como é expresso.
E aí, vamos juntos propagar essa informação?!
E hoje é dia de preencher prontuários nesse cantinho que eu amo! 🥰
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