Nem sempre é sobre exagerar. Na maioria das vezes… é só sobre ter limites diferentes. Ontem eu fui. Me diverti. Me cuidei. Usei abafador, fiquei em um ambiente que me acolhia, com pessoas seguras. E quando senti que tinha chegado ao meu limite — fui embora. Mesmo assim, hoje estou em shutdown. E isso não significa que algo deu errado. O shutdown é uma resposta do corpo, especialmente comum em pessoas autistas, quando o sistema nervoso literalmente desliga como forma de proteção. O mundo exige demais. E às vezes, estar num ambiente sensorialmente estimulante (mesmo seguro) já é o suficiente pra gente precisar de um ou dois dias em silêncio total depois. Por muito tempo, eu achava que precisava funcionar mesmo nesses dias. Mas aprendi que tentar “vencer” o shutdown só faz ele durar mais. Hoje, eu aceito. Eu descanso. E deixo o tempo fazer o que o meu corpo precisa. Se isso também acontece com você, saiba: não é fraqueza. não é preguiça. não é drama. é regulação. E a gente precisa falar sobre isso com mais naturalidade. #shutdownautista #autismoadulto #vidaneurodivergente #neurodivergencia #psicologaautista #autismofeminino #rotinaatipica #sensorialidade #autocuidadoatipico #autonomianeurodivergente #abafadorsensorial #autismoerealidade #narrativasautistas #esgotamentoautista #cansaconeurodivergente #neurodivergentelife #representatividadeimporta #regulacaosensorial #educacaoemneurodivergencia #inclusaoefetiva
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