Para quem sente o peso das “máscaras” sociais, o fim de ano pode se tornar uma verdadeira maratona emocional. A necessidade de se comportar de uma forma que não reflete quem realmente somos pode ser exaustiva, e o desgaste não se resume ao momento presente; ele reverbera, impactando nossa autenticidade, aquela mesma autenticidade que nos esforçamos tanto para cultivar ao longo do ano. Já parou para refletir sobre o que nos leva a esconder quem realmente somos, especialmente quando estamos diante da nossa família?Muitas vezes, essa vontade de atender às expectativas alheias é uma resposta automática, um mecanismo que utilizamos para evitar desconfortos ou conflitos. Mas a verdadeira questão é: até que ponto manter essas “mascaras” nos afasta do que realmente importa? No final das contas, essa postura não só dificulta a construção de conexões genuínas, como pode desgastar nossa saúde emocional e enfraquecer os vínculos que poderiam ser mais saudáveis, mais verdadeiros.Neste fim de ano, e em todos os outros, que tal se permitir ser quem você é, por completo? Eu sei que pode ser difícil e que a pressão é grande, mas a verdadeira coragem está em respeitar o que você se tornou no seu processo e deixar que isso se manifeste nas relações. A autenticidade, embora desafiadora, é a chave para criar laços mais profundos e honestos, aqueles que realmente nutrem quem você é e o que deseja para si
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Wanessa Sales
Psicóloga Clínica e Gestalt-Terapeuta
CRP 09/16885