As resoluções de Ano Novo costumam ser uma tradição cheia de boas intenções, mas muitas vezes, ao invés de nos impulsionarem para o crescimento, podem nos sobrecarregar. Elas costumam ser baseadas em um senso de culpa por metas não alcançadas ou pela pressão externa de ver o que os outros estão fazendo (ou postando) nas redes sociais. Quantas vezes você se pegou fazendo promessas para si mesmo, movido por comparações e expectativas que não eram suas, mas do que parecia ser o “certo” ou o “necessário”?
Esse movimento, muitas vezes, não vem de um lugar de autoconhecimento, mas de uma tentativa de atender a um padrão imposto. Ao fazer resoluções baseadas no que os outros esperam ou no que a sociedade valoriza, nos afastamos do que realmente nos importa, das nossas necessidades emocionais e dos nossos verdadeiros desejos. O que, na verdade, traz paz e equilíbrio para a nossa vida, não são metas externas, mas ações que respeitam o nosso ritmo e nos ajudam a fortalecer nosso bem-estar emocional.
Neste novo ano, que tal questionar as resoluções que realmente fazem sentido para você? Em vez de metas que vêm da culpa ou da comparação, que tal criar resoluções baseadas no que você precisa para se sentir bem, no que faz sua alma vibrar e no que verdadeiramente contribui para a sua saúde emocional?
Parece simples, mas muitas vezes o mais desafiador é sair da pressão externa e ouvir aquilo que o seu corpo e sua mente realmente pedem. Em vez de se forçar a fazer algo que não ressoa com você, procure entender o que traz verdadeira satisfação e equilíbrio. O processo de autoconhecimento e aceitação é o que vai permitir que suas metas sejam autênticas e alinhadas com o seu bem-estar, sem cobranças desnecessárias.
Neste Ano Novo, tente ser mais gentil com as suas resoluções. E que elas sejam feitas com amor, autocuidado e autenticidade, respeitando o seu tempo e a sua jornada.